Condenados por assassinato de procurador em Rondônia após julgamento de dois dias.
Em um caso que choca a sociedade brasileira, cinco pessoas foram condenadas pelo assassinato do procurador da Câmara de Cacoal (RO), Sidnei Sotele. O crime ocorreu em 2019 e foi caracterizado como premeditado e motivado por uma promessa de pagamento.
O julgamento que resultou na condenação dos cinco réus durou dois dias, período em que os fatos foram analisados e as provas apresentadas. A sentença aplicou penas que somam mais de 100 anos de prisão. Além disso, dois dos réus também devem responder pela tentativa de homicídio contra Gideão Francisco, que acompanhava Sidnei Sotele no momento do ataque.
Segundo a sentença, os executores confundiram Gideão com um segurança de Sidnei. Por isso, ele foi baleado na cabeça e ficou internado por 28 dias, precisando de uma traqueostomia que o impediu de falar por um tempo. O crime foi filmado e as imagens das câmeras de segurança registraram o instante em que o procurador sai da Câmara e se dirige ao carro.
Um veículo branco se aproxima e para no meio da rua, dois homens descem e atiram contra as vítimas em plena luz do dia. A sentença enfatiza que o crime foi premeditado. O grupo criminoso planejou o homicídio com antecedência, motivados por uma promessa de pagamento. Isso demonstra a extensão da planificação e da motivação por trás do crime.
A condenação dos cinco réus é um passo importante para que a justiça seja feita e que as vítimas ou familiares tenham algum alívio. Além disso, serve como um alerta à sociedade sobre a gravidade do crime e a necessidade de punição para os autores. A sentença também destaca a importância da preservação das provas e do trabalho dos órgãos responsáveis pela investigação e julgamento.