Rondônia registrou 7.282 focos de incêndios entre janeiro e 5 de setembro deste ano, de acordo com o “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Essa quantidade é a maior dos últimos 14 anos. Em comparação ao mesmo período de 2023, o aumento é de 169%, quando foram registrados 2.704 focos.
As queimadas expressivas ocorrem em um período de estiagem e seca extremas. Pela primeira vez, desde que começou a ser monitorado em 1967, o rio Madeira ficou abaixo de um metro. A capital do estado, Porto Velho, está há mais de três meses sem chuvas significativas, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O município de Porto Velho é o que apresenta o maior número de focos, com 2.327 ocorrências, o que corresponde a 32% do total registrado no estado. Outros municípios também apresentam um número significativo de queimadas.
O cenário de seca e queimadas excessivas contribuem para colocar Porto Velho e outras cidades de Rondônia entre os piores índices de qualidade do ar do país. De acordo com dados da plataforma suíça de monitoramento do ar IQAir, a concentração de PM2,5 em Porto Velho é atualmente 31,2 vezes maior que o valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a qualidade do ar.
A situação de seca e queimadas em Rondônia é grave e afeta diretamente as paisagens do estado. A fumaça causada por todas essas queimadas também impacta a qualidade do ar e a saúde da população.
O aumento das queimadas em Rondônia é parte de um cenário mais amplo de seca e queimadas no Brasil. Em 1 ano, as queimadas aumentaram 144% no estado. A situação é preocupante e exige atenção das autoridades e da população para prevenir e combater esses incêndios.
A região Norte do país, incluindo Rondônia, é a mais afetada pelas queimadas. Além disso, a maioria dos estados com maior número de focos de queimadas em 2024 fazem parte dessa região.
A situação de seca e queimadas em Rondônia é um desafio para a população e as autoridades. É fundamental trabalhar juntos para prevenir e combater esses incêndios e proteger o meio ambiente e a saúde da população.
Em resumo, Rondônia registrou o maior número de queimadas em 14 anos, com 7.282 focos de incêndios entre janeiro e setembro. O aumento é de 169% em relação ao mesmo período de 2023. A situação é grave e exige atenção para prevenir e combater esses incêndios.